quarta-feira, 22 de julho de 2009

De Ohio para California

Certos dias eu me pego pensando porque já não escrevo tanto. Por fazer jornalismo seria uma característica óbvia o gosto por escrever, mas há muito que não consigo exprimir muitas coisas em posts. Já mantive um blog por cerca de um ano, mas ali eu não escrevia nada demais, somente algumas reclamações adolescentes e as letras das músicas que eu mais gostava. Agora eu cresci e quero escrever coisas bonitas e impactantes, cheguei a andar com um bloquinho de notas na bolsa para anotar aquelas ideias que só tenho dentro do ônibus indo trabalhar, porém nada vingou na minha mente ou deu vazão às discussões. Quer dizer, discussões internas, porque as externas, com outras pessoas, eu as tenho de monte. Na realidade, eu sou uma pessoa muito mais falante do que "escrevante". Isso porque eu quero ser jornalista um dia.

Mas não foram tantas as coisas que mudaram desde Abril, minha última postagem. Eu estava em um estágio x, larguei e consegui o estágio y, no qual estou trabalhando atualmente. Minha vida continua a mesma, talvez com algumas pessoas a mais e outras a menos. Continuo sofrendo por antecipação e não confiando no meu próprio taco, mas mantenho o meu bom humor e um pouco de melancolia.
Nada demais, de fato. Mas me sinto renovada, talvez seja por isso que resolvi escrever às 4 da manhã de uma terça feira.

Não sei, eu deveria ter sempre valorizado o "sentir-se bem". Agora que estou em paz comigo mesma entendi o porquê de algumas pessoas abrirem mão de certas coisas para poderem crescer. Precisei tomar um decisão, erguer a cabeça e mantê-la até o final. E estou conseguindo. Estou orgulhosa de mim mesma, acho que isso fez eu acreditar na minha própria força de vontade e anda influenciando vários âmbitos da minha vida.

Outras coisas aconteceram antes, durante e depois disso, mas isso não vale ser descrito aqui. Por ser um blog pessoal e conter coisas mais íntimas, eu prefiro simplesmente deixar todos a par que estou muito melhor do que há muito eu não estava. Talvez crescer e levar um tapa na cara seja bom para a formação de uma pessoa. Porque vamos combinar, né? Eu sou apenas uma pimpolha aprendendo a ser gente e nem tenho vergonha disso.

Enfim, penso que finalmente comecei a curtir a faculdade e todo o mundo que ela abre a sua frente. Vejo tudo isso com olhos de crianças mas mantenho a pose. Afinal, ninguém quer ver uma marmanja que nem eu correndo por aí como se estivesse na Fantástica Fábrica de Chocolates.

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