domingo, 30 de janeiro de 2011

Porra, EMI DJEI

Toda vez que ouço Billie Jean, do MJ, imagino o seguinte diálogo:

- Porra, EMI DJEI, a Bili Din tá espalhando pa comunidade toda que cês tão juntos e que tu é pai do pirralho dela, o Reinaldinho. Tu sabe que o Mandiroba num deixa barato, heim. Ficae se metendo cos traficante.

- "Billie Jean is not my lover, she is just a girl who says I'm the one, and the kid is not my son"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Conversa de fila de supermercado

Véspera de Ano Novo. Eu, ao lado de um carrinho abarrotado de salsichas e pães francês, espero a minha vez para passar as compras no caixa enquanto uma velhinha de 90 anos está fazendo o pagamento. A mesma velhinha comenta, olhando para mim, que fará rabanada para os netos. "Nunca comi rabanada", eu digo. "- Ah, mas a minha é muito boa. Mas tem que comer fria!" "- Ah, não. Pra mim, tudo tem que ser comido quente". Ela me encara, passa os olhos do anel de coração vermelho na minha mão esquerda para meu namorado, logo atrás de mim. "-Você é casada?" "-Não, senhora" "- Ah, porque eu ia dizer que até mesmo o marido tem que ser quente, né?" A idosa dá uma risada safada enquanto encara novamente o rapaz atrás de mim. Coisas que só acontecem comigo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nerds gostam de sofrer

Tenho a teoria de que os nerds gostam de sofrer. Não estou falando daqueles que se dizem nerds, mas os nerds de verdade. Os estranhos, que vivem conectado, que dizem respeitar as mulheres, que baba nas personagens femininas de anime. Todos, sem exceção, já tiveram uma paixão platônica ou quase isso. Eles começam a gostar de uma menina que representa tudo o que eles sempre imaginaram em suas noites solitárias. Eles as vêem como se fosse a deusa eterna, a mulher que define o conceito de perfeição. No entanto, eles ficam perdendo tanto tempo ali, embasbacados, que a menina saca que o cara está a idealizando, começa a perder o interesse e já não faz questão de respeitá-lo. Aí já viu, né? A menina pisa, o cara baba. Já vi muitos amigos nessa situação, perdendo anos de suas vidas por causa de uma garota que, na real, é como todas as outras. O melhor é que, depois de um bom tempo, eles acabam conseguindo outros relacionamentos. Comuns, mas mais saudáveis. E o que acontece? O nerd fica entediado. Ele não quer "apenas" uma garota legal. Ele quer aquela personagem de anime ou aquela garota que se veste de tal jeito. Ou seja, ele quer é sofrer em paixões platônicas eternas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O som do gozo alheio.

Vizinha 1: Com licença, será que a senhora e a sua família poderiam parar de fazer tanto barulho todo dia depois da meia-noite?

Vizinha 2: Só se você parar de gemer alto às 10h.

Vizinha 1: A partir das 8h eu posso fazer o barulho que eu quiser. Após as 22h, lei do silêncio, minha filha.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Conversa de Elevador


Terça-feira. 23h30. No elevador, rumo ao 14º andar.

Mãe: Enquanto esperava vocês, eu vi o guardinha subindo até o 14º andar e não voltou mais. Deve estar lá dormindo.

Vizinha: Hehehe. Boa noite. *sai do elevador*

Pai: Você não deveria ter falado isso na frente da vizinha, agora ela vai fazer uma puta fofoca em seu nome.

Mãe: Não ligo. Ela não paga as minhas contas.

Filho: De quem vocês estão falando? Da 'Peruquenta'?

Nora: Quem é a 'Peruquenta'?

Filho: A moça que saiu do elevador no 1º andar. Ela usa peruca e tudo mais. Você não ouviu a voz dela? *cara de sarcasmo*

Nora: Não. Por que? Ela é homem?

Filho: Não, é CÂNCER.