O mundo era pequeno demais perto de seus pensamentos e, de costas pra ele, ela procurava uma saída. Sentia que estava predestinada a ser um nada e deixava-se ser absorvida por osmose por aquele mundo faminto.
Por isso ela ouvia o som do envelhecimento vindo do relógio e observava a cidade para não ser vista. Camuflava-se no mistério, pois era um cordeiro vestido de lobo mau. De cada sorriso dela nascia um borrão de dor.
Sentada na calçada da rua suja, ela via deslumbres de vida vindo das luzes do prédio logo a frente. Ali encontrava uma colcha de retalhos do cotidiano. Uma rotina da qual ela não fazia parte e se sentia deslocada.
Acalentar-se naqueles dias frios foi sua saída para solidão. Sem notar, acabou sorrindo ao ver um cachorro passar. E a fagulha de seu sorriso incendiou o coração do moço que a observava...
Sentada na calçada da rua suja, ela via deslumbres de vida vindo das luzes do prédio logo a frente. Ali encontrava uma colcha de retalhos do cotidiano. Uma rotina da qual ela não fazia parte e se sentia deslocada.
Acalentar-se naqueles dias frios foi sua saída para solidão. Sem notar, acabou sorrindo ao ver um cachorro passar. E a fagulha de seu sorriso incendiou o coração do moço que a observava...
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