6 da manhã. sentados no chão da sala, dividiam um saco de rosquinhas de côco como duas crianças travessas. pela garganta, desciam goles generosos de coca cola e de seus pensamentos, coisas bobas e sérias ao mesmo tempo. à luz baixa, os pés descalços se encostavam meio sem querer. enquanto isso, os dois riam das ironias da vida, um riso cheio de açúcar e farelos de biscoito. e do rádio, uma voz doce feminina cantava a mesma música uma vez atrás da outra. a mesma canção, várias vezes seguidas, mas a cada vez, uma razão diferente.
tudo isso acontecia. toda a conversa/silêncio fluía. biscoitos eram mastigados, copos de refrigerantes eram tomados. e a garota só conseguia pensar:"um dia coloco essa cena em um filme!"
são cenas inusitadas que só a realidade pode nos dar.
tudo isso acontecia. toda a conversa/silêncio fluía. biscoitos eram mastigados, copos de refrigerantes eram tomados. e a garota só conseguia pensar:"um dia coloco essa cena em um filme!"
são cenas inusitadas que só a realidade pode nos dar.
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