Meu bloco de notas é meu melhor amigo e a caneta é a nossa língua própria. Através da tinta azul conversamos sobre o que é a vida, o universo e tudo mais.
Meu bloco de notas é o meu tanque de pensamentos onde derramo a minha alma. Se fervo por dentro, a caneta é o apito da panela de pressão. E tenho uma cidade inteira fervendo dentro de mim. Uma cidade em pleno verão, sem chuva, sem água.
No meu bloco de notas encontro a brisa de outuno que vem afastar o ar abafado. Nele, me despedaço e deixo as folhas secas da tristeza descansarem em paz.
Nessas folhas eu escrevo em lapsos tão intensos que chego confundi-los com espirros. Algo que sai com uma fúria incontrolável, não esperando permissão.
E é no meu bloco de notas que o meu coração de escancara. Nele eu não crio personagens, mas crio eu mesma pois não sei quem sou. Talvez um dia eu encontre a resposta, dentro do meu bloco de notas (ou não).
Meu bloco de notas é o meu tanque de pensamentos onde derramo a minha alma. Se fervo por dentro, a caneta é o apito da panela de pressão. E tenho uma cidade inteira fervendo dentro de mim. Uma cidade em pleno verão, sem chuva, sem água.
No meu bloco de notas encontro a brisa de outuno que vem afastar o ar abafado. Nele, me despedaço e deixo as folhas secas da tristeza descansarem em paz.
Nessas folhas eu escrevo em lapsos tão intensos que chego confundi-los com espirros. Algo que sai com uma fúria incontrolável, não esperando permissão.
E é no meu bloco de notas que o meu coração de escancara. Nele eu não crio personagens, mas crio eu mesma pois não sei quem sou. Talvez um dia eu encontre a resposta, dentro do meu bloco de notas (ou não).
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