Os rostos estavam próximos, mas não o bastante para se tocar. O que valia, naquele momento, era o simples roçar, era a temperatura do rosto do outro e sentir a presença dele mesmo que estivesse de olhos fechados. A boca secava, o coração disparada. Uma doce espectativa que a fazia sorrir. Um sorriso sincero, quase infantil. Um misto de doçura com esperteza. Era bom assim. Por se sentirem próximos, se saciavam.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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